quarta-feira, junho 22, 2005

Azaléias, pra que te quero...

Aqui no blog, dá para perceber que muita gente teme a transformação da tal praça de alimentação para atrair turistas em passarela do álcool para bebuns locais.

Leitores já reclamaram nos comentários espalhados aí embaixo da posição (ou falta dela) do Iphan. Como o instituto teria autorizado intervenção dessa natureza bem no meio da rua Dom Pedro II, única via de preservação patrimonial razoável na cidade? A pergunta ainda não quer calar.

E outra acaba de surgir. Os operários da municipalidade trabalham nesta semana na mudança dos canteiros da Santa Rita. Parece que serão implementados jardins mais rasteiros. Entretanto, nos dois últimos canteiros, foi feito um bolo de moitas de azaléias.

Pois bem, aquelas azaléias altas têm servido de guarda-volumes de marginais. Já presenciei várias vezes as moitas "amoitando" droga e mesmo produtos de roubos, como uma luminária da rua Comendador Viana. Os bancos em frente a tais moitas também são os preferidos para o uso livre de substâncias pouco recomendadas pela lei (tanto as que entram pelas bocas, quanto aquelas que preferem ser cheiradas).

Enfim, usa-se muito esse tipo de coisa no Centro e não quero ser pessimista. Mas a rua Amélia Munaier, que em seu entorno oferece diversos estabelecimentos para o exercício da alegria alcoólica, mulheril e sonoplasta desregrados, pois bem, tal via é um corredor onde a lei não põe as mãos.

Mas de volta aos bucólicos canteiros da nossa remexida Santa, a Rita. Ora essa, e então? Azaléias, pra que te quero...

Um comentário:

Anônimo disse...

Alguem conhece a praça de Poços de Caldas que tem um relógio de flores???