Do barroco
que barato!
Sem mapa
eira ou beira
o cavaco
E chora o cara
que lembra
de ter visto ali,
bem ali, Ó!
Um poema.
"Ei, você aí, você aí,
Sabe dizer quanté,
Quantéquifoi
Que nos custou (!)
O Carnaval de Sabará???"
p.x.: 1) Justiça seja feita ao Bloco dos Unânimes, já que Toba, sem titubear, saiu do armário mais uma vez como veio ao mundo, ao contrário de seus pares, sem medo de mostrar a cara: Como um simptático burrico!
2) O Coro dos Descontentes, tímido, arrogante ou nojento, sei lá, prefere não desfilar em grupelhos só porque são os pouquíssimos que não bebem na caneca oficial. Mas (ora!), na surdina, é tão colorido como o resto: tem gays, carecas, jumentos e insinceros. E este ano, a máscara Duas Caras, de novo, foi um sucesso na ala High Society!
3) Um viva! para a Duquesa, que saiu sem calcinha mais uma vez mas nunca, pudica que é, faz xixi fora do pinico!
No caso do nepotismo resta evidente que não há qualquer fundamento para sua manutenção onde uma pequena minoria, só por ocupar posições de destaque está violando o princípio básico da igualdade, princípio este que está especificado no nosso contrato social (a constituição) e exatamente para dar efetividade ao princípio republicano que tem na isonomia sua principal fonte, é que o constituinte declarou no art. 37 que os atos da administração pública devem atender os princípios da impessoalidade e moralidade, dentre outros.
O nepotismo desrespeita a impessoalidade, na medida em que o requisito de escolha de um parente contradiz toda e qualquer vontade geral onde a impessoalidade é o vetor do estado republicano, porquanto prima pelo afastamento de todo e qualquer rumor de favores. A moralidade igualmente é conseqüência da impessoalidade e, uma vez violada esta resta evidente que é despido de moralidade o ato do agente que, administrando coisa pública o faz por critérios particulares.