quinta-feira, dezembro 23, 2010

Re-Tornar


Do barroco

ao barraco

que barato!

Sem mapa
eira ou beira

o cavaco

E chora o cara
que lembra

de ter visto ali,
bem ali, Ó!

Um poema.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Explorations of the Highlands of Brazil

Ora ora, só agora fico sabendo que estive todo o tempo ali, onde Mrs. Burton prefaceou a obra de seu querido Captain Richard, no número 14 de Montagu Place. Curioso. Ainda visitarei sua tumba, também na capital Inglesa?

(com a intenção única de salvar o precioso link).

All fact:

Sabará é colônia
Mas cheira a outra coisa

Bloco dos Unânimes, bêbado, esquece patrocínio da prefeitura e junto ao Coro dos Descontentes pergunta em ritmo de marchinha:

"Ei, você aí, você aí,

Sabe dizer quanté,

Quantéquifoi

 

Que nos custou (!)

O Carnaval de Sabará???"

 

p.x.: 1) Justiça seja feita ao Bloco dos Unânimes, já que Toba, sem titubear, saiu do armário mais uma vez como veio ao mundo, ao contrário de seus pares, sem medo de mostrar a cara: Como um simptático burrico!

2) O Coro dos Descontentes, tímido, arrogante ou nojento, sei lá, prefere não desfilar em grupelhos só porque são os pouquíssimos que não bebem na caneca oficial. Mas (ora!), na surdina, é tão colorido como o resto: tem gays, carecas, jumentos e insinceros. E este ano, a máscara Duas Caras, de novo, foi um sucesso na ala High Society!

3) Um viva! para a Duquesa, que saiu sem calcinha mais uma vez mas nunca, pudica que é, faz xixi fora do pinico!

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Esqueleto na voz de defunto: Anúncio de velório?

Enquanto um carro de som anúncia a reabertura da maternidade da Santa Casa, outro, na voz consagrada do eterno candidato ao retorno (defunto, ele próprio?), comunica que um dos esqueletos que por décadas assombrou o hospital já está atendendo num novo consultório. Ah bom, pensei que fosse o velório do dito cu(jo).

Na Villa, os ventos tão acostumados a espalhar o budum do Gaia quase nunca trazem boas novas. Só assopram tudo de cabeça para baixo e confirmam que nessas Minas tudo muda, mas nada sai do lugar.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Nem vem com concurso que hoje é dia de sopa


(Pure Ctrl C + Ctrl V remixed babe / relaxed mood)

No artigo 3º inciso I da Constituição Federal consta que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil (esta aqui, ô meu) é a construção de uma sociedade livre, justa e solidária (livre, justa e solidária).

A investi(dura) em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

O acesso aos cargos e empregos públicos deve ser amplo e democrático, precedido de procedimento impessoal onde se assegurem igualdade de oportunidades a todos interessados em concorrer para exercer os encargos oferecidas pelo Estado, a quem incumbirá identificar e selecionar os mais adequados mediante critérios objetivos.

No Brasil (opa!), terra de caudilhos, coronéis, chefetes, clientelismo, enxada e voto encabrestado (!), os dispositivos constitucionais, nem sempre levados em consideração pelas normas inferiores, são rigorosos de forma talvez sem par em outra nação (sic = na prática, a teoria é diferente).

Restar-nos-ia, pois, aos brasileiros e concidadãos desta Villa, munidos de tão poderosa arma em favor da democratização e da qualificação do serviço público, questionar as razões que impedem que tenhamos maior qualidade nesse setor. Estariam nosso obus (!) e nosso colete sendo devidamente utilizados?

Não há como negar, não obstante o esforço de algumas Administrações que primam pelo respeito aos princípios constitucionais pertinentes, que o instituto do concurso público não tem cumprido a sua missão em nosso país.

Não se pode negar, a par de tudo quanto dito, que não há melhor meio de seleção para o serviço público que o concurso. Com todas as suas mazelas, é o garantidor, embora não de modo pleno, do direito de que todos os que atendam às exigências legais possam ingressar nos quadros da Administração.

Cabe-nos (a você!), então, diante dos pontos aqui aligeiradamente abordados, chamar à responsabilidade os envolvidos na questão – gestores, candidatos, Ministério Público e a população em geral (esta só depois do Carnaval), convidando-os a uma reflexão, com vistas a que encontrem ou implementem as conhecidas soluções para o aperfeiçoamento da seleção por meio de concursos públicos, com o quê, inegavelmente, muito ganhará a democracia.

No caso do nepotismo resta evidente que não há qualquer fundamento para sua manutenção onde uma pequena minoria, só por ocupar posições de destaque está violando o princípio básico da igualdade, princípio este que está especificado no nosso contrato social (a constituição) e exatamente para dar efetividade ao princípio republicano que tem na isonomia sua principal fonte, é que o constituinte declarou no art. 37 que os atos da administração pública devem atender os princípios da impessoalidade e moralidade, dentre outros.

O nepotismo desrespeita a impessoalidade, na medida em que o requisito de escolha de um parente contradiz toda e qualquer vontade geral onde a impessoalidade é o vetor do estado republicano, porquanto prima pelo afastamento de todo e qualquer rumor de favores. A moralidade igualmente é conseqüência da impessoalidade e, uma vez violada esta resta evidente que é despido de moralidade o ato do agente que, administrando coisa pública o faz por critérios particulares.

Aqui:
http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=2192
http://www.webartigos.com/articles/2586/1/concurso-pblico-e-democracia/pagina1.html
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=3726