quarta-feira, setembro 30, 2009

Rádio-peão, multiband líder de audiência na Villa, funciona em frequência clandestina (!)




Abre parênteses e cita: "O adjetivo "peão" carrega implicitamente um pré-conceito que descaracteriza o único veículo vorazmente fiel às causas populares da Villa já que "peão" está ligado a "chão de fábrica", "caboclo", "sô zé", "serviçal" e "pessoa sem instrução".

Assim, "rádio peão" traduzida ao pé-da-letra significa(a/am/fm) os discursos manifestados por cidadãos civis brasileiros incultos e/ou analfabetos funcionais do baixo escalão, clero, casta (ver POP-ulaxo). Se isso algum dia o fora (fora-o) verdade, hoje(!) sabemos que não tem validade alguma pois os discursos correm retos (corretos, coretos, pretos) pelos caminhos tortos (asfaltados ou não) da Villa. Como? Via comunicação intrapessoal (foka) e o moderno(!) correio eletrônico, do chão de praça ou pon'deonibus ao céu barrococ da alta administração (!)."

E, abrindo nova-mente, recita: "A chamada “rádio-peão” funciona em uma freqüência clandestina, porém mais do que institucionalizada. Qualquer que seja o perfil, classe social e renda da organização, tripulação ou xusma, ela é a única forma (armafo) que os agentes produtivos ou não têm para burlar os procedimentos e disfunções burocráticas estabelecidos pela administração, promovendo um fluxo constante e irregular de informações das quais as fontes nem sempre são citadas."""

p.s.: Este texto, ô meu, foi digitado com Georgia, agente que orgulha-se da improdutividade que é proba nesses tempos de mão boba

p.s.3.0.: "... das quais as fontes NEM SEMPRE são citadas." Oh, Georgia, e tu, que eres só mais uma fonte, o que me diz, cariño?

terça-feira, setembro 15, 2009

Festival da Rapadura une-se a tradições mineiras cabeludas


Pedrada nada doce: Não é mole (isso, babe, é só uma legenda sem duplo-sentido)

domingo, setembro 13, 2009

Pré-Sal sabarense: Caminho das pedras será Brasília ou Revolta das Bateias, já que do ouro locais só gostam do tolo

Anos Dourados para uns, mangueirada para outros: A alegria da massa assalariada na rua passa ao largo do resultado do último pregão da New York Stock Exchange, onde a Jaguar Mining fechou a U$ 9.74 com a ajuda do solo sabarense (!) e continua anunciando balanços extremamente positivos (isso é só uma legenda)


No Estadão: "Há a hipótese de as áreas de mineração serem leiloadas, em vez de entregues, como é hoje. Outro ponto é o aumento da tributação e dos royalties cobrados na mineração. "Nós, pessoas físicas, pagamos 30% de impostos. O setor de petróleo paga 60%. A mineração, 12%", comparou o Ministro das Minas e Energias, Edison Big Wolf.

 

Enquanto os royalties sobre o petróleo são de 10%, na mineração são cobrados 2%. O governo deseja elevar essa cobrança e destinar os recursos ao Fundo Social - que será formado com o dinheiro do pré-sal para investir em áreas prioritárias. A definição da alíquota depende de estudos comparativos com outros países. Uma referência citada pelo ministro é a Austrália. Lá, os royalties variam de 2,5% a 7,5%. O esboço de proposta do código está pronto. "Não saio deste ministério nem demitido enquanto não resolver isso."


Aqui na Villa, nosso pré-sal, que já é explorado, está há milhares de metros abaixo do solo verde das montanhas. Microcosmo do Brasil que é país rico com maioria de cidadãos pobres (op. cit. Ouro de Tolo: Um País de Bobos), a cidade segue praticando o silêncio típico da colônia. Mientras, (t)oneladas de ouro saem (CENSURADO/Ver Dops) da cidade.

(neca de: discussão séria sobre política do setor, postura combativa na Associação dos Municípios Mineradores, approach eficaz de políticas de geração de renda e desenvolupamento ecoconômico).

Virá a solução de Brasília, impávida como Muhammad Ali? Ou a tão temida "Revolta das Bateias" sai®á dos livros de hISTóRIA para nos salvar de nós mesmos e nossas bocarras cheias de obturações de prata? (oh!)

Enquanto isso, entretenha-se com a forma genial e cortês que o Brazil vem tratando o milionário setor num baú de 2007:

"No encontro, promovido em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais e Associação dos Municípios Mineradores do Pará, os prefeitos e representantes debateram também assuntos como a recente decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que confirmou em junho a decisão que impede as mineradoras de descontarem da base de cálculos dos royalties os custos com o frete realizado dentro das empresas. Na ponta do lápis, segundo o prefeito de Itabirito, os municípios tiveram um prejuízo de 20% sobre o valor da arrecadação total. Somente em Minas Gerais, as cidades mineradoras irão recuperar aproximadamente R$ 400 milhões do volume de arrecadação.

O prefeito afirma que o embate na Justiça começou em 2000, quando o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a Amig entraram com uma ação exigindo que as mineradoras passassem a não descontar na CFEM os custos com o frete. As empresas devedoras tinham até o dia 1° de setembro para iniciar o pagamento, o que não aconteceu.

Outra pendenga judicial diz respeito a uma fiscalização do DNPM em 2005, quando o órgão identificou que as mineradoras deixaram de recolher R$ 2,2 bilhões de CFEM em Minas Gerais e mais de R$ 600 milhões no Pará. O caso está na Justiça. “A partir de uma fiscalização do DNPM, descobriu-se que quatro empresas mineradoras, a MBR, Samarco, CSN e Companhia Vale do Rio Doce, devem a cerca de 23 municípios mineiros esse valor”, afirma o presidente da Amig. 

A mudança na base de cálculo da CFEM, que passaria a ser o faturamento bruto da empresa e não o líquido, como acontece atualmente, também foi outro ponto discutido no encontro. De acordo com os presentes, a idéia é que haja mudanças, também, nas alíquotas que hoje variam de 0,2% a 3% sobre o valor do faturamento líquido e que passariam para 4% sobre o valor bruto. Para o prefeito de Itabirito, é justamente na definição da base de cálculo que surgem as maiores controvérsias sobre o real valor a ser recolhido. “O faturamento líquido, além de reduzir a hipótese de incidência, também pode induzir a sonegação”, observa Salvador."


ps: Observa Salvador! (oh!)

sábado, agosto 15, 2009

Agora o das Cidades Históricas: A PAC aprovado não se abre a boca



(?) ASSISTE AO ENTERRO DE UM PROJETO DE EITO E OUVE O QUE DIZEM DO MORTO OS POLÍTITICOS QUE O LEVARAM, EM ENVELOPE PARDO COM O BRASÃO DA VILLA, AO CEMITÉRIO

—  Esse PAC em que estás,
com palmos medido,
é a cota menor
que tiraste em vida.

— É de bom tamanho,
nem largo nem fundo,
é o PAC que te cabe
deste latifúndio.

— Não é PAC grande,
é PAC medido,
é o PAC que querias
ver liberado.

— É um PAC grande
para teu pouco defunto,
mas estarás mais ancho
que estavas no mundo.

— É um PAC grande
para teu defunto parco,
porém na hora das comissões
te sentirás largo.

— É um PAC grande
para tua carne pouca,
mas a PAC aprovado
não se abre a boca.


quarta-feira, agosto 12, 2009

"Terminada a cerimônia, foram TODOS para Sabará almoçar na casa do ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence"



"A refeição durou uma hora e meia e Aécio não ousou tocar no assunto que o preocupava, garante um dos presentes. “Vai dar tudo certo”, confidenciou Aécio a um amigo, logo depois do almoço."

A reportagem de toques caraxotescos da Isto É (26 Set 2007), apesar de ser verdadeira (!) aula de etiqueta à mesa mineira, não revela quem, em Sabará, come mais tutu.

Duvida? Pô, leia tudo clicando aqui ó!

"Aécio terá que se explicar à Polícia Federal", diz Novo Jornal



Segundo publicação, "as investigações estariam relacionadas ao caso do mensalão, Lista de Furnas e investigação sobre a licitação com recursos do programa federal “Luz para Todos”, além de doações eleitorais irregulares, após apreensão de relação na Construtora Camargo Correia".

O Novo Jornal diz também que "quase uma dúzia de auxiliares do governador Aécio Neves já está sendo investigada pela Polícia Federal, sem dizer os conselheiros do Tribunal de Contas de Minas Gerais e diversos deputados estaduais e federais, além da quase totalidade dos prefeitos da Região Metropolitana, em conjunto com dirigentes de autarquias e empresas públicas mineiras".

Leia a íntegra da notícia no Novo Jornal clicando aqui.

sábado, agosto 08, 2009

Hemos guardado un silencio bastante parecido a la estupidez

Topei (mentira) numa versão online grátis do klássico "Las Venas Abiertas de América Latina" (pega aqui!), de Eduardo Galeano.

Publicado em 1971, o livro já foi chamado (pela Wikipé, at least) de "La Biblia Latinoamericana"(!) e ganhou a simpatia imediata das alas esquerdistas atéias no fervilhante continente de então.

Hoje, Ohbama tem uma cópia, presenteada por Chávez. Se a ler, vai aprender, dentre outras coisas, que Sabará há quase trezentos anos era descrita como "un santuario para criminales, vagabundos e malhechores (!)". O livro não esclarece se necessariamente nessa ordem e não dá a mínima se a Villa mantém esforço contínuo para voltar as origens.

Mas deixa claro que, cansada de ser oficialmente informada sobre as absurdas putarias, paus-ôcos, escandalosos pecados (ui!), contrabandos e tráfico, la Corona chegou a proibir el establecimiento de cualquier ordem religiosa en el distrito minero (!)

Hoje a Coroa não apita mais buesta ninguna e, bem, (!).


Legenda: (Clica na imagem para ler melhor)

É impossível Sabarar só: A blogsfera municipal já existe

Em 2005 (!) o Sabarando sorrateiramente (e só?) rompeu o hímen das terras virgens da blogsfera sabarense (pedante). Sem a mesma sorte dos bandeirantes, não encontrou ouro de aluvião digital, só idéias bastante verdes que brotavam no bananal de então.

Vai, vai. Hoje, já  sem frescura nenhuma, ela (a blogsfera sabaroa, não os bananas) começa a mostrar uma bem-vinda diversidade.

Acompanhe ali à direita (sem duplo-sentido) no Sabaradas Dissonantes a cara da blogsfera local. 

sexta-feira, julho 31, 2009

Marcha dos mortos: Presságio de álgido horror?

Essa marcha dos mortos rumo do centro de Antares seria descrita mais tarde em prosa barroca por Lucas Faia:

"Foi na última sexta-feira 13 deste cálido e, já agora, trágico dezembro. O dia amanheceu luminoso, de céu limpo e translúcido, e a nossa cidade, o rio e as campinas em derredor semelhavam o interior duma imensa catedral plateresca, toda laminada pelo ouro dum sol que mais parecia um ostensório suspenso no altar do firmamento. As cigarras cantavam nas árvores e as formigas trabalhavam na terra, bem como na fábula do grande La Fontaine. Tudo parecia em paz no mundo. Era mais um dia na vida de Antares - pensavam decerto os que despertavam para a faina cotidiana. Mas ai! Mal sabiam eles do álgido horror que os esperava!"

domingo, julho 05, 2009

Funk é trilha da Villa em tempos ridículos: A cidade dormitório ronca

Enquanto ainda tenta-se descobrir quem por aqui inventou a favela deixa-se de perceber que os fracassos sócio-políticos sabarenses ultrapassaram o cômico e o caricato típico do interior mineiro e chegaram ao absurdo.

Não? Então quem é capaz de explicar, em alto e bom som, o silêncio cordial ubíquo que ora assola esta Villa onde o funk é mais que a trilha sonora do baile que estamos levando?