sexta-feira, julho 01, 2005

Perguntas sem respostas, traças famintas. Um viva para el rei!!!

O leitor Albertus questiona num comentário no blog:

"Por que ainda não informatizaram a biblioteca pública e instalaram lá alguns terminais conectados à internet para fins de pesquisa????"

A pergunta dele me faz lembrar o seguinte. Hoje virou moda, que inclusive já chegou em Sabará, instalar tele-centros digitais em periferias. Dizem que é para dirimir a "exclusão digital" (opa!). Ora, há que se excluir outras exclusões antes. Não?

Afinal, na maioria das vezes (há exceções dignas), o político gabarola que diz promover a inclusão via computador não sabe sequer ligar um deles. Olhaí, fui injusto! Afinal políticos analfabetos têm por obrigação promover a educação da mesma maneira que um letrado. Opa! Espera aí: a lei não permite candidatos analfabetos! Bem, ora, e... ah, deixa.

Bem, mas lá está nossa combalida biblioteca. E cá estamos nós, a sós.

Um alento, cuja continuidade deve ser verificada antes de irromperem os aplausos. Dia 21 de junho, técnicos do Arquivo Público Mineiro avaliaram o acervo de livros raros da Biblioteca Municipal Professor Joaquim Sepúlveda. (não sei porque ainda linco o site da prefeitura, se na maioria dos casos, como esse, a notícia lá noticia quase nada... opa!).

Não sou técnico e sei, como alguns bravos sabarenses o sabem (um abraço, Deep), que aquele acervo, já em parte devorado pela fúria de águas, traças e descaso do último inepto que sentava no trono, é um puta acervo.

Que merece providências, não visitas. Mas, epa! Olhaí, estamos criticando antes de mais nada. Antes de mais nada, ora, esse é um espaço livre, não um site oficial. E temos dito. E aguardemos dias melhores para nossa História, antes que as traças a façam caminhar por seus intestinos e na sequência devolvam-na ao mundo pelo devido orifício expectório.

3 comentários:

Anônimo disse...

É triste (vou evitar o "É foda") saber qu e ainda não foram digitalizados os livros da biblioteca...

Um papel dura no máximo uns 100 (se bem conservado. Não é o caso diga-se de passagem). Um byte dura infinitamente.

O nosso acervo histórico deve durar 100 anos ou infinitamente??

Anônimo disse...

Pra que melhorar o acesso a educação?Como os políticos de hoje se elegerão com a população instruida?Deixa os livros evaporarem.É melhor.

Anônimo disse...

vou ver o que posso fazer...